Propriedades periódicas apresentam periodicidade na tabela, ou seja, apresentam o mesmo comportamento a cada grupo ou período. A organização dos elementos nos permite perceber propriedades atômicas com caráter periódico na tabela.
Contents
- 1 Principais Características Periódicas
- 2 Entendendo as Propriedades Aperiódicas
- 3 O significado de uma propriedade Aperiódica
- 4 Propriedades Periódicas: Exercícios de Vestibular com Respostas
- 5 As principais classificações periódicas
- 6 Vídeo sobre as Propriedades Periódicas
- 7 Criador das propriedades periódicas
- 8 Tipos de propriedade: quais são eles?
- 9 O maior átomo da tabela periódica
Principais Características Periódicas
Essa característica está ligada ao tamanho dos átomos e é determinada pela distância entre os núcleos de dois átomos do mesmo elemento.
O termo “correspondente” refere-se à metade da distância entre os núcleos de átomos adjacentes. Essa medida é expressa de uma determinada forma.
O comprimento é expresso em picômetros (pm), que é uma unidade de medida menor que o metro.
Na tabela periódica, o tamanho do átomo aumenta quando se desce na coluna vertical e diminui ao se mover da direita para a esquerda na linha horizontal.
Na literatura, o Frâncio (Fr) é frequentemente mencionado como o elemento com o maior raio atômico. No entanto, existem discussões em que se considera o Césio (Cs) como tendo o maior raio.
O Conceito de Volume Atômico
Essa característica periódica indica o espaço ocupado por 1 mol do elemento quando está no estado sólido.
Vale notar que o volume atômico não é o volume de 1 átomo, mas um conjunto de 6,02. 10 23 átomos (valor de 1 mol)
O tamanho de um átomo não é determinado apenas pelo seu próprio volume, mas também pela distância que separa os diferentes átomos.
Na tabela periódica, o volume atômico aumenta verticalmente de cima para baixo e horizontalmente do centro para as extremidades.
Para determinar o volume atômico, é possível utilizar uma fórmula específica.
Propriedades Periódicas: Compreendendo a Densidade Absoluta
A densidade, conhecida também como “massa específica”, é uma característica periódica que estabelece a relação entre a massa (m) de uma substância e o volume (v) ocupado por essa massa.
Na tabela periódica, as densidades dos elementos aumentam na direção vertical, de cima para baixo, e também na direção horizontal, das extremidades para o centro.
Desta forma, os elementos de maior densidade são encontrados no centro e na parte inferior da tabela.
Entendendo os Padrões de Fusão e Ebulição
Uma propriedade periódica relevante está relacionada às temperaturas de transição dos elementos.
O Ponto de Fusão é a temperatura em que ocorre a transição da matéria do estado sólido para o líquido. Por outro lado, o Ponto de Ebulição é a temperatura em que essa mesma matéria passa do estado líquido para o gasoso.
Na tabela periódica, os pontos de fusão (PF) e de ebulição (PE) variam dependendo da posição dos elementos na tabela.
Na direção vertical e no lado esquerdo da tabela, ocorre um aumento de baixo para cima. Por outro lado, no lado direito, o aumento acontece de cima para baixo. Já na direção horizontal, observa-se um crescimento das extremidades em direção ao centro.
Entendendo a Afinidade Eletrônica
A energia mínima necessária para que um elemento químico se transforme em um ânion é conhecida como eletroafinidade.
A energia de ionização é a quantidade de energia liberada quando um átomo recebe um elétron.
Note que esse átomo instável está isolado e no estado gasoso. Essa característica permite que ele alcance estabilidade ao receber um elétron.
Ao contrário do raio atômico, a eletroafinidade dos elementos na tabela periódica aumenta da esquerda para a direita horizontalmente e de baixo para cima verticalmente.
O Cloro (Cl) é o elemento químico com a maior afinidade eletrônica, apresentando um valor de 349 KJ/mol.
Compreensão das Propriedades Periódicas
Também chamado de “”, essa propriedade é contrária à de afinidade eletrônica.
A energia mínima requerida para que um elemento químico se torne um cátion é conhecida como energia de ionização.
Dessa forma, essa característica periódica indica a quantidade de energia necessária para mover um elétron de um átomo em seu estado mais estável.
O estado fundamental de um átomo ocorre quando o número de prótons é igual ao número de elétrons (p + = e – ).
Após a remoção de um elétron de um átomo, ocorre sua ionização, resultando em uma carga positiva. Nesse processo, o átomo se torna um cátion ao possuir mais prótons do que elétrons.
Na tabela periódica, a energia de ionização e o raio atômico são inversamente proporcionais. Portanto, a energia de ionização aumenta ao se mover da esquerda para a direita e de baixo para cima na tabela.
O Flúor (F) e o Cloro (Cl) são os elementos com maior potencial de ionização.
Entendendo a Eletronegatividade
A polarização ocorre quando os átomos compartilham pares de elétrons nas ligações covalentes. Nesse processo, um dos átomos recebe elétrons e adquire uma carga negativa, chamada ânion.
É importante lembrar que a eletronegatividade é uma propriedade fundamental da tabela periódica. Ela desempenha um papel crucial no comportamento dos átomos e na formação das moléculas.
Na tabela periódica, a tendência é que o tamanho dos átomos aumente da esquerda para a direita e de baixo para cima.
O Flúor (F) é o elemento mais eletronegativo da tabela periódica, enquanto o Césio (Cs) e Frâncio (Fr) são os menos eletronegativos.
Entendendo a Eletropositividade
Quando os átomos dos elementos perdem elétrons, eles adquirem uma carga positiva e se tornam cátions.
Na tabela periódica, o tamanho dos átomos aumenta ao se mover da direita para a esquerda (horizontalmente) e de cima para baixo (verticalmente), em oposição à eletronegatividade.
Os metais são os elementos químicos com maior eletropositividade, o que também é conhecido como “caráter metálico”. O Frâncio (Fr) é o elemento mais eletropositivo, apresentando uma forte tendência à oxidação.
Os elementos inertes são caracterizados por sua falta de reatividade química, já que não realizam ligações com outros átomos e raramente doam ou recebem elétrons.
Portanto, a consideração da eletronegatividade e eletropositividade desses elementos não é levada em conta.
Entendendo as Propriedades Aperiódicas
Além das características que se repetem periodicamente, existem também as características aperiódicas. Nesse caso, os valores das propriedades aumentam ou diminuem de acordo com o número atômico dos elementos.
Esses elementos são chamados assim porque não seguem a mesma ordem na tabela periódica como os elementos periódicos. Em outras palavras, eles não se repetem em intervalos regulares.
As características aperiódicas mais importantes são: uma que aumenta à medida que o número atômico cresce e outra que diminui com o aumento do número atômico. É importante lembrar que o calor específico é a quantidade de calor necessária para elevar em 1°C a temperatura de 1g do elemento.
O significado de uma propriedade Aperiódica
As propriedades aperiódicas são características dos elementos químicos que não seguem um padrão regular na Tabela Periódica. Isso significa que seus valores variam à medida que o número atômico aumenta, mas não obedecem à posição específica na tabela. Alguns exemplos de propriedades aperiódicas incluem calor específico, índice de refração, dureza e massa atômica.
– Calor específico
– Índice de refração
– Dureza
– Massa atômica
Propriedades Periódicas: Exercícios de Vestibular com Respostas
As afirmações sobre os elementos do grupo IA da Tabela Periódica serão consideradas. O texto será escrito em português para o Brasil, utilizando minhas próprias palavras e sem ampliar o assunto além disso.
II. À medida que o número atômico aumenta, os raios dos átomos também se expandem.
O potencial de ionização cresce à medida que o número atômico aumenta.
O caráter metálico de um elemento tende a aumentar à medida que seu número atômico cresce.
Ao compararmos o cloro e o sódio, que são os elementos químicos responsáveis pela formação do sal de cozinha, podemos afirmar que o cloro possui características distintas.
3. (UFC-CE) O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons provenientes de superfícies metálicas, através da incidência de luz de frequência apropriada. Tal fenômeno é diretamente influenciado pelo potencial de ionização dos metais, os quais têm sido largamente utilizados na confecção de dispositivos fotoeletrônicos, tais como: fotocélulas de iluminação pública, câmeras fotográficas etc. Com base na variação do potencial de ionização dos elementos da Tabela Periódica, assinale a alternativa qu contém o metal mais suscetível a exibir o efeito fotoelétrico.
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As principais classificações periódicas
Os elementos químicos são substâncias que formam a matéria ao nosso redor. Eles estão organizados em uma tabela chamada Tabela Periódica, que é dividida em cinco grandes grupos.
O primeiro grupo é o dos metais. Os metais são elementos como o ferro, cobre e ouro, que têm características específicas, como serem brilhantes e bons condutores de eletricidade e calor.
O segundo grupo é o dos ametais (ou não metais). Esses elementos incluem o oxigênio, carbono e nitrogênio. Eles geralmente não possuem brilho metálico e tendem a ser maus condutores de eletricidade.
O terceiro grupo é o dos semimetais. Esses elementos têm propriedades intermediárias entre os metais e os ametais. O boro, silício e germânio são exemplos de semimetais.
Essa classificação em grupos ajuda a entender as características gerais dos elementos químicos na Tabela Periódica e suas propriedades periódicas – padrões repetitivos nas propriedades físicas e químicas à medida que se move horizontalmente ou verticalmente pela tabela.
Vídeo sobre as Propriedades Periódicas
O livro “Química Geral e Reações Químicas”, de autoria de J.C. Kotz e P.M. Treichel Junior, é uma obra importante no campo da química. Publicado em 2005 pela editora Pioneira Thomson, esta é a quinta edição do livro. O objetivo principal deste trabalho é fornecer aos leitores um conhecimento abrangente sobre os princípios fundamentais da química e as reações químicas que ocorrem na natureza e nos laboratórios. Através desta obra, os autores buscam facilitar o aprendizado dos conceitos básicos da química para estudantes universitários e profissionais interessados nesta área de estudo.
“Revisão por Biólogo (Licenciado e Bacharel), Mestre e Doutorando em Botânica – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua como professor de Ciências e Biologia para os Ensinos Fundamental II e Médio desde 2017.”
Sou um biólogo com formação em Licenciatura e Bacharelado, atualmente cursando mestrado e doutorado na área de Botânica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desde 2017, trabalho como professor de Ciências e Biologia para alunos dos Ensinos Fundamental II e Médio. Tenho experiência em revisões científicas relacionadas à minha área de especialização. Meu idioma principal é o português brasileiro.
As propriedades periódicas dos elementos referem-se às características que se repetem periodicamente na tabela periódica. Essas propriedades são influenciadas pelo número atômico e pela configuração eletrônica dos elementos. Compreender essas propriedades é fundamental para entender o comportamento químico e as tendências observadas nos diferentes grupos e períodos da tabela periódica.
Criador das propriedades periódicas
A tabela periódica que utilizamos hoje foi proposta por Dmitri Mendeleev, um renomado químico russo do século XIX. Em 1869, Mendeleev desenvolveu esse modelo com o objetivo principal de facilitar a classificação e organização dos elementos químicos de acordo com suas propriedades.
Antes da criação da tabela periódica, os cientistas tinham dificuldade em lidar com a crescente quantidade de elementos descobertos. Não havia uma maneira eficiente de organizar esses elementos e entender as relações entre eles. Foi nesse contexto que surgiu a necessidade de uma ferramenta que pudesse agrupar os elementos semelhantes e revelar padrões nas suas características.
Mendeleev percebeu que muitos dos elementos conhecidos até então apresentavam comportamentos semelhantes quando colocados em ordem crescente de massa atômica. Ele também observou que certas propriedades se repetiam periodicamente ao longo dessa sequência ordenada. Com base nessas observações, ele criou sua famosa tabela periódica.
Ao organizar os elementos na tabela periódica, Mendeleev notou que as propriedades físicas e químicas variavam periodicamente à medida que se avançava nos períodos e grupos. Essa regularidade nas propriedades dos elementos é conhecida como periodicidade química.
Graças à tabela periódica, os cientistas puderam identificar padrões nas propriedades dos elementos e prever as características de novos elementos ainda não descobertos. Além disso, a tabela também permitiu uma melhor compreensão da estrutura atômica e das relações entre os diferentes elementos.
Tipos de propriedade: quais são eles?
As propriedades podem ser classificadas em gerais e específicas. As propriedades gerais são aquelas que se aplicam a todas as substâncias, independentemente de sua natureza química. Já as propriedades específicas são características particulares de cada substância.
Dentro das propriedades específicas, podemos destacar:
1. Propriedades químicas: relacionadas às reações químicas que uma substância pode sofrer, como combustibilidade, acidez ou basicidade.
2. Propriedades físicas: relacionadas às características físicas da substância, como ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade e solubilidade.
3. Propriedades organolépticas: relacionadas aos sentidos humanos e à percepção dos estímulos sensoriais provocados pela substância, como cor, odor e sabor.
4. Propriedades funcionais: relacionadas ao desempenho ou função da substância em determinado contexto ou aplicação.
É importante ressaltar que essas categorias não são excludentes entre si e muitas vezes estão interligadas. Além disso, existem outras subdivisões dentro dessas categorias principais.
No entanto é necessário ter cuidado para não confundir o conceito de “propriedade periódica” com essa classificação geral das propriedades mencionada anteriormente.
O maior átomo da tabela periódica
Existem diferentes opiniões na literatura sobre qual elemento químico possui o maior raio atômico. Alguns estudos apontam que o césio (Cs) é o elemento com maior raio atômico, enquanto outros não descartam a possibilidade de ser o frâncio (Fr).
O raio atômico é uma propriedade periódica dos elementos químicos, ou seja, varia periodicamente ao longo da tabela periódica. Ele representa a distância média entre o núcleo do átomo e sua camada mais externa de elétrons.
O césio é um metal alcalino encontrado no grupo 1 da tabela periódica. Devido à sua configuração eletrônica específica, os elétrons estão distribuídos em camadas cada vez mais afastadas do núcleo, resultando em um aumento gradual do seu tamanho atomico.
Por outro lado, temos o frâncio que pertence ao mesmo grupo 1 e também apresenta características semelhantes aos metais alcalinos. No entanto, como se trata de um elemento extremamente raro e radioativo com vida média muito curta, suas propriedades físicas ainda são pouco conhecidas.
Portanto, embora alguns estudos indiquem que o césio tenha o maior raio atômico entre os elementos conhecidos até agora, não podemos descartar a possibilidade de que futuras pesquisas revelem que seja realmente o frâncio quem detém esse título.